NUNES PUBLICIDADES & EVENTOS

sexta-feira, 8 de julho de 2011

GOVERNO E SINDICALISTAS NÃO ENTRAM EM ACORDO...

Fim da greve será definido pela Justiça

Professores da rede estadual de ensino e representantes do governo do Estado não chegaram a um consenso que pusesse fim à greve iniciada no dia 2 de maio. As duas partes se reuniram em uma audiência de conciliação, na manhã de ontem, no Tribunal de Justiça (TJ), e apresentaram propostas divergentes. O desembargador Virgílio Fernandes, responsável por analisar a ação impetrada pela Procuradoria-Geral do Estado, decidiu que, se não houver acordo, a liminar pedindo a ilegalidade da greve será votada na próxima quarta-feira, no plenário do TJ.

Participaram da audiência representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte) e da Procuradoria Geral do Estado (PGE), além da promotora de Justiça Carla Amico e a secretária de Educação do Estado, Betânia Ramalho. Eles permaneceram reunidos desde às 9h50 até às 12h40, na sala da 1ª Câmara Cível, sem avanços na negociação. A ação movida pelo governo, e que pede a decretação de ilegalidade da greve dos professores, foi impetrada na última sexta-feira.O procurador-geral do Estado, Miguel Josino, lamentou o resultado final. Ele ressaltou que o Estado já se comprometeu em pagar aos professores da rede estadual os valores referentes à Lei do Piso Salarial, que representariam um reajuste médio de 34% nos salários. No entanto, o representante da PGE negou a possibilidade de implantação imediata, ou mesmo de escalonamento desse percentual em três meses, entre julho e setembro, como foi proposto pelos representantes do Sinte. Ainda assim, o desembargador Virgílio Fernandes manteve a esperança de haver um consenso antes da votação em plenário. A expectativa é a mesma da coordenadora geral do Sinte, Fátima Cardoso. "Infelizmente, o governo não apresentou uma proposta nova. Vamos agora levar o que foi debatido para a assembleia desta sexta (às 14h30, no Winston Churchill)."Ela também se disse esperançosa que uma proposta alternativa possa surgir antes da votação de quarta-feira e lembrou que há ainda uma reunião marcada para a Governadoria, hoje às 14h, na qual diversos sindicatos devem discutir as reivindicações das categorias em greve. A secretária de Educação, Betânia Ramalho, também defendeu a possibilidade de um acordo antes da sessão plenária do TJ.A proposta apresentada por Miguel Josino aos professores inclui o reajuste de 34%, implantado em quatro parcelas de setembro a dezembro deste ano; o compromisso de pagamento dos 1.500 processos retidos entre 1993 e 2010, incluindo aposentadorias, licenças-prêmio, promoções e progressões "represadas"; a realização de concurso público para 3.500 professores, ainda este ano, com o "edital sendo divulgado dentro de 30 dias"; a revisão do Plano de Cargos e Carreiras, com participação do sindicato; a realização de um censo educacional; e um projeto de valorização profissional.
Policiais
 Até o final da tarde de ontem o Governo do Estado não havia entrado em contato com o Sindicato da Polícia Civil para assinar acordo firmado em reunião ocorrida quarta-feira (06). Sem o contato, greve continua.

Nenhum comentário:

Postar um comentário